O desmatamento na Amazônia chegou a 247,6 km2 entre outubro e novembro de 2009, o equivalente a 34.678 campos de futebol. Apesar disso, levando em conta a comparação com o ano anterior, esse número apresentou redução.
Esses dados se referem ao desmatamento registrado pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que usa informações de satélites e é influenciado, entre outros fatores, pela quantidade de nuvens existentes na região durante o período. Ou seja, se há muita nebulosidade o sistema pode não detectar o desmatamento. Em dezembro do ano passado nem foi possível fazer a medição por causa da quantidade de nuvens.
Em outubro, a destruição ficou em 175,5 km2, com 23% da região coberta por nuvens, enquanto no mesmo mês de 2008 esse número foi de 541 km2, com nebulosidade em 27% da Amazônia Legal. Já em novembro o número foi de apenas 72,1 km2, mas 51% da área estava coberta, o que influencia bastante na medição. Em novembro de 2008 o Deter havia detectado desmatamento de 355 km2, com 63% da área coberta.
Em novembro de 2009, acompanhado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou que a Amazônia teve o menor nível de desmatamento em 21 anos entre agosto de 2008 e julho do ano passado. O período de agosto de um ano a julho do ano seguinte é o ano-calendário para a medição do desmatamento na região. Nesta segunda-feira (1º) ele já havia adiantado que o ritmo de queda continua.
– Diziam que a gente estava reduzindo o desmatamento por sorte. Chegamos a um mínimo recorde e os números mostraram o tamanho do esforço do governo.
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