A Seca no Sertão
Sertão em período de seca no estado da Bahia.
Na maior parte do Sertão, as chuvas geralmente ocorrem entre os meses de dezembro e abril.[4][5] Porém em certos anos, não ocorrem precipitações nesse período e a estiagem pode de prolongar dando origem às secas.
A ocorrência das secas está diretamente relacionada ao fenômeno do aquecimento das águas do Oceano Pacífico,[5] nas proximidades da costa oeste da América do Sul, denominado El Niño. Esse aquecimento do Pacífico, ocorre em períodos irregulares de três a sete anos,[5] interferindo na circulação dos ventos em escala global, e conseqüentemente, na distribuição das chuvas no Sertão nordestino.
As secas acarretam grandes prejuízos aos proprietários rurais, que perdem suas lavouras e criações, e à população em geral, que sofre com a falta de alimentos e água potável nessa sub-região do Nordeste.
A área atingida pela seca equivale a três vezes o estado de São Paulo[carece de fontes?].
As chuvas esporádicas e o auxílio emergencial não podem fazer esquecer a necessidade de se criarem alternativas eficazes para combater o problema.
A seca é uma tragédia cíclica. A fome e o abandono do sertanejo são permanentes.
Uma cisterna com capacidade para 15 mil litros custa cerca de R$ 1,8 mil e pode abastecer uma família de cinco pessoas por sete a oito meses de estiagem
O fenômeno das secas no Nordeste do Brasil sempre foi marcado por inúmeras
ResponderExcluirdiscussões. Entretanto, a maioria dessas discussões restringe-se a uma abordagem histórica ou a uma análise superficial do fenômeno, não adentrando em seu caráter técnico-científico. Em alguns casos, são abordados aspectos relativos aos seus impactos econômicos e sociais. Neste artigo, contudo, é descrita uma abordagem conceitual, apresentando os condicionantes climáticos
relacionados ao fenômeno das secas no Nordeste brasileiro, bem como sua variabilidade espacial e temporal. São tratados aspectos relacionados à definição e classificação de secas, além dos métodos adequados para sua análise regional integrada.
Em citações:
FREITAS, M. A. S. . O Fenômeno das Secas no Nordeste do Brasil: Uma Abordagem Conceitual. In: IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, 2008, Salvador. Anais do IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste. Porto Alegre : ABRH, 2008.
Artigo completo: http://www.scribd.com/doc/17656235/O-Fenomeno-das-Secas-no-Nordeste-do-Brasil
Que Venha a Seca, de Marcos Freitas
ResponderExcluirAutor: Marcos Airton de Sousa Freitas
ISBN: 8578106601 ISBN-13: 9788578106607
Brochura, 1ª Edição – 2010, 413 pág. Preço R$ 80,00
O autor não se propõe a lutar quixotescamente contra a seca e derrotá-la, mas sim compreender os fenômenos envolvidos nos diversos tipos de seca, conjeturar sua ocorrência, sua duração e sua intensidade, e estabelecer critérios para que sejam tomadas decisões realistas. Trata-se de um livro complementar à cadeira de Hidrologia, para ser utilizado principalmente pelos cursos que têm em vista a formação de hidrólogos que vivem e trabalham nas regiões assoladas pelas secas, constituindo-se em uma fonte segura de pesquisa sobre o tema. Embora haja interdependência entre os capítulos, eles podem, até certo ponto, ser lidos independentemente uns dos outros, fazendo com que o livro possa ser também usado como manual de procedimentos por gestores, administradores públicos e demais tomadores de decisão, uma vez que cada capítulo possui sua própria lista bibliográfica.
O livro pode ser adquirido nas principais livrarias do país:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044208&sid=97511819712322634963904325&k5=D11FF6E&uid=
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3373355/que-venha-a-seca-modelos-para-gestao-de-recursos-hidricos-em-regioes-semiaridas/?ID=BD4B76C57DB01150C1D160306
http://www.fnac.com.br/pesquisa/undefined/fnac.html?=que%20venha%20a%20seca
http://www.siciliano.com.br/pesquisaweb/pesquisaweb.dll/pesquisa?ESTRUTN1=0301&ORDEMN2=E&PALAVRASN1=que+venha+a+seca&x=44&y=13
http://www.martinsfontespaulista.com.br/ch/prod/382548/que-venha-a-seca---modelos-para-gestao-de-recursos-hidricos-em-regioes-semiaridas.aspx
http://www.livrariagalileu.com.br/home/detalhe.asp?id_livro=177871&buscape
http://www.leonardodavinci.com.br/descricao.asp?cod_livro=FRE025
http://www.livrariacanalenergia.com.br/sinopse.asp?id_obra=157
http://www.casasbahia.com.br/Que-Venha-a-Seca-Modelos-Para-Gestao-de-Recursos-Hidricos-em-Regioes-Semiaridas-296956.html
QUE VENHA A SECA
Sumário
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1 MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SECAS
CAPÍTULO 2 O FENÔMENO DAS SECAS, A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E O NORDESTE DO BRASIL
CAPÍTULO 3 ANÁLISE INTEGRADA DO FENÔMENO DAS SECAS (SIGES)
CAPÍTULO 4 MODELAGEM CHUVA-VAZÃO EM RIOS DO SEMIÁRIDO
CAPÍTULO 5 GERAÇÃO SINTÉTICA DE VAZÃO EM RIOS DE REGIÕES SEMIÁRIDAS
CAPÍTULO 6 MODELOS DE ESTIMATIVA DE DEMANDA
CAPÍTULO 7 MECANISMOS DE ALOCAÇÃO E NEGOCIAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO 8 APLICAÇÕES DO SIGES AO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
CAPÍTULO 9 ANÁLISE MULTICRITÉRIO E TOMADA DE DECISÃO EM REGIÕES SEMIÁRIDAS
CAPÍTULO 10 ANÁLISE DE RISCO NA GESTÃO HIDROAMBIENTAL
CAPÍTULO 11 OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS EM SITUAÇÕES DE ESCASSEZ
CAPÍTULO 12 INTEGRAÇÃO SETORIALNA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO 13 PLANOS DE CONVIVÊNCIA COM AS SECAS E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS
CAPÍTULO 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
FREITAS, MARCOS
Marcos Freitas tem Pós-graduação em Engenharia Civil - Dipl. Ing. - Universität Hannover (1995). Mestrado em Engenharia Civil (UFC, 1991). Graduação em Engenharia Civil (UFPI, 1985). Especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas - ANA, desde 2001. Professor Universitário, desde 1990 (atualmente licenciado).